Por que e como começar investir em 2020?
Atualizado: 19 de Out de 2020
Todos nós temos metas e sonhos a realizar.
Em sua maioria, eles necessitam de dinheiro para serem alcançados. Por exemplo, comprar um imóvel, fazer uma viagem de férias, trocar o smartphone e ou se aposentar.
No entanto, economizar e apenas guardar dinheiro não é suficiente, pois a inflação é uma das suas maiores inimigas.
Ela faz com que o seu dinheiro perca valor ou poder de compra com o tempo. Assim, a tendência é de que você leve mais tempo para concretizar os seus tão sonhados objetivos.
Os investimentos pode ser vistos como o que faltava para fazer o seu patrimônio crescer de verdade.
Com eles, você obtém rendimentos sobre o montante aplicado.
Tenha em mente que, com o ativo apropriado, é possível ter ganhos reais - isto é, ter retornos acima da inflação.
Assim, é possível atingir os seus objetivos em menos tempo do que ao juntar dinheiro por conta própria.
Além disso, eles permitem formar um patrimônio sólido no médio e longo prazo.
Então, o momento de começar a investir é agora!
Depois de entender a importância de investir, você só precisa começar. Mas como fazer isso?
Essa é a dúvida mais comum entre as pessoas que querem entrar para o mundo dos investimentos. Segue abaixo alguns passos para começar a investir:
1 - Estabeleça os seus objetivos
Antes de começar a investir, defina os motivos pelos quais quer fazer o seu dinheiro crescer.
Pode ser, por exemplo, abrir o próprio negócio, conquistar a independência financeira, comprar uma casa nova ou fazer um intercâmbio.
Eles entram no conceito da importância de aplicar. Então, é fundamental ter em mente o quanto você gostaria de ter no futuro e por que economizar.
Para você ter mais controle e se manter motivado, os especialistas recomendam que o ideal é ter cinco objetivos e separá-los por prazo de realização.
Ou seja, em curto, médio e longo prazos.
2 - Determine a quantia a ser investida
Depois de definir os objetivos, você deve fazer a estimativa do valor de cada um.
Esse levantamento é necessário para estabelecer a quantia a ser investida e prazo de aplicação.
Por exemplo: você quer comprar um imóvel de R$ 200.000 em 20 anos e, para isso, deve aplicar em torno de R$ 834,00 mensalmente.
Lembre que o dinheiro poderá ser investido de uma só vez ou todos os meses.
O importante é que ele esteja dentro do seu orçamento e que você consiga manter a sua meta.
Por isso, o ideal é seguir um planejamento financeiro
Com ele, você faz o mapeamento das suas finanças e verifica o que pode ser melhorado.
Além disso, conhece quanto você tem disponível para investir.
3 - Conheça os tipos de investimentos
Basicamente, há dois tipos de investimentos: renda fixa e renda variável.
A primeira consiste em um título público ou privado, que é um empréstimo do seu dinheiro para uma instituição.
Em troca, você recebe uma taxa de rendimento, que por sua vez, pode ser prefixada ou pós-fixada e é definida no momento da compra.
A prefixada é uma rentabilidade fixa. Por exemplo, 6% ao ano.
Independente das condições do mercado, você continuará a receber exatamente essa remuneração até a data do vencimento.
Já a taxa pós-fixada é atrelada a um indexador da economia como, CDI, o IPCA e a taxa Selic.
Um exemplo é um investimento que paga 120% do CDI.
Portanto, os rendimentos podem variar conforme a performance desses índices. Se eles sobem, os retornos também aumentam e vice-versa.
Os investimentos de renda fixa são:
Tesouro Direto
CDB
LCI/LCA
CRI/CRA
LC
Debêntures
Fundos de Investimentos.
A renda variável compreende investimentos da bolsa. Com eles, você não tem um rendimento fixo, ou seja, retorno passado não é garantia de rentabilidade futura.
Todos os dias, o mercado está sujeito às variações. Basicamente, ele reflete as expectativas dos investidores quanto às empresas e ao país.
De acordo com as notícias veiculadas na mídia, os resultados dos balanços das companhias e a política, a bolsa de valores terá reações. Sem contar que o cenário externo também pode influenciar.
Assim, é possível ter rendimentos de 100% ou de 0%. Não há como prever. Então, o segredo é fazer boas escolhas e investir em conhecimento.
Os investimentos da renda variável são:
Ações
Contratos futuros
Commodities
Opções
Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)
Exchange Traded Funds (ETFs)
COE
4 - Conheça o seu perfil de investidor
Para saber quais as aplicações mais indicadas para começar a investir, é fundamental conhecer o seu perfil.
Ele é um teste simples e prático em que você saberá a sua tolerância ao risco.
Basicamente, há três tipos de perfil:
Conservador
Moderado
Agressivo ou arrojado
Algumas corretoras oferecem um teste do perfil na sua própria plataforma de investimentos.
5 - Procure uma instituição financeira
Para começar a investir, é necessário ter uma conta em uma instituição financeira.
Os bancos possuem poucos produtos à disposição e oferecem taxas de rentabilidade pouco atrativas.
Atualmente algumas corretoras oferecem corretagem zero: Banco inter, Clear e Rico.
6 - Abra a sua conta
Depois de escolher a sua corretora, você precisa abrir uma conta na corretora. Basta inserir os seus dados pessoais, criar um login e senha.
Agora, transfira o dinheiro destinado para começar a investir da sua conta bancária para a conta da corretora através de um TED de mesma titularidade.
Em poucos minutos, o valor estará disponível para a utilização.
7 - Escolha os seus investimentos
Chegou a hora de tirar o seu objetivo de começar a investir do papel.
Então, vamos à melhor parte, que é definir onde você vai investir seu dinheiro.
Para isso, siga os passos anteriores e verifique os seguintes aspectos:
Prazo de aplicação
Aporte inicial
Riscos envolvidos
O ideal é reservar um momento do seu dia para decidir com calma no que você vai investir.
A partir de agora, é só deixar o seu dinheiro trabalhar para você.
